sábado, 18 de janeiro de 2014

Qualidade vs Quantidade

Hello world! Como o título indica vou falar da "quantidade" vs "qualidade" de namoradas, sendo que vou incidir mais na parte referente ao sexo masculino (número de namoradas). Antes de mais e para que digam que considero namoradas como objectos ou número, estou aqui a falar na experiência que se tem ao tentar encontrar o amor certo.

Existe aquela pergunta típica de filosofia ou de matemática que é saber se é melhor quantidade ou qualidade. Para uns é sempre melhor a qualidade, pois é preferível termos poucas amostras ou ensaios mas este estarem próximos da perfeição. Outros pensam que a quantidade é melhor pois quanto maior o número de ensaios ou amostras consegue-se obter o valor médio que indica a perfeição.Se encontramos-nos no meio da qualidade vs quantidade obtemos o melhor resultado da nossa experiência (isto a meu ver).
Bom quando falamos dos assuntos do coração, não podemos pensar da mesma maneira (ou podemos)?

Existe o ditado que "A prática leva à perfeição", o que nos coloca mais junto à quantidade. Então quer dizer que mais namoradas, melhores a amantes seremos? Então temos alguns problemas. Se tentamos obter uma série de namoradas só com o objectivo de sermos perfeito, perdemos o propósito de termos namoradas. Este propósito é de nos envolvermos com alguém que nos completa, que seja perfeito para nós. Mas ser perfeito não é ter uma boa qualidade na escolha? Logo devíamos falar de qualidade e não quantidade Termos muitas namoradas para a nossa sociedade significa que não somos boas pessoas ou que só temos um único objectivo que é leva-las para a cama. Com a escolha desta "metodologia" podemos ter duas consequências: ou nunca vamos encontrar o nosso amor ou perdemos critérios ou qualidade nas escolhas. Este é outro problema que advém de preferimos quantidade a qualidade.

A qualidade também acarreta problemas, desde já o problema de ficarmos com a nossa primeira namorada para o resto das nossas vidas e esta não nos completar ou dar problemas atrás de problemas. Quantos de nós já não foram enganados pelo facto de que uma pessoa no inicio da relação ser a melhor pessoa do mundo e quando vemos o tempo a passar, observamos que na realidade a sua pele de ovelha não passa de uma farsa? Se seguimos à risca o método da qualidade e a primeira rapariga não for a nossa "alma-gémea" o que fazemos? Morremos? Passamos a tios? Não podemos ficar com a primeira pessoa que nos aparece, temos que fazer alguma escolha e selectividade e se não for a primeira, ou a segunda, procurar até encontrarmos a  nossa cara-metade. Mas então? Não devia se "ficar" com a primeira pessoa pois escolhemos a que devia ser, sem procurar muito? 

Não, a procura do amor não reside na qualidade dos nossos requisitos ou na quantidade de teste que fazemos. Reside no facto de termos que ter algum controlo na procura e não "entrar de cabeça" na primeira relação que nos parece ser boa. Não devemos pedir logo em casamento a primeira namorada que temos ou acabamos com algo que nem sequer gostamos. Mas também não devemos ser como abelhas e andar a "poisar" de flor em flor até encontrarmos a pessoa perfeita.


Orpheus


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